O preço da diversão

Do Joelmir Beting

Nova pesquisa do economista André Braz, da FGV, mostra que divertir-se custa mais que a média dos bens e serviços da vida cotidiana.

Ele comparou preços de itens de um programa típico de fim de semana nas grandes cidades do país e verificou alta de 7,87%, em 12 meses até março. O IPC, no mesmo período, subiu menos, 5,50%.

Na lista de Braz são analisados sete itens, e os bombons e chocolates (0,10%) e doces e salgados (1,74%) foram os únicos com preços abaixo da inflação.

Entre os que ficaram mais caros estão o estacionamento (15,03%), o ingresso para o cinema (8,60%) e a notinha do fast food (8,36%).

Não há dados sobre o preço da pipoca. Mas o sorvete encareceu 6,75% e os refrigerantes e a água mineral, 8,12%.

Publicado no Resende Afora.