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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ainda o Rio de Janeiro

A realidade das favelas

1. Um olhar mais crítico revela coisas diferentes. As favelas não sufocam o Rio. Ocupam 3,8% da extensão do município. De uma população de 6 milhões, 1 milhão é de favelados, 18% a 19% da população, o que equivale ao cenário de São Paulo ou dos EUA. A média de habitante por domicilio, no município, era de 3,25. Na favela de 3,6. Em sua esmagadora maioria de gente honesta.

2. São comunidades pobres, mas não miseráveis. Os serviços básicos já estão lá: 95% de casas de alvenaria, energia elétrica em 100% das casas; água 99%, esgoto servindo a 96%; coleta de lixo, a 96%.

3. Este é, em boa parte, o resultado do Favela-Bairro, que beneficiou a 71% da população favelada. Nessas comunidades, o numero de pessoas ocupadas se parece com o restante da cidade: 23% trabalham no local e 37% no entorno, o que mostra que o transporte não é um gargalo. A escola pública ali é bem avaliada.

4. Sendo assim, qual é a demanda essencial? Por larga margem, a segurança. Estado e sociedade estão presentes nas favelas. Mas não o policiamento ostensivo.

Trechos do Editorial de O Globo de 20/11/2009.

Enviado pelo Ex-Blog do Cesar Maia.

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