RA completa 13 anos no AR

sábado, 29 de setembro de 2007

206 anos de Resende

Parabéns pra você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida

Quando será, quando será
Quando será que Resende vai mudar
Vai depender, vai depender
Vai depender se o povo vai querer

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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Imagens de sexta

Na rua, na chuva, no trânsito







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Millôr e o presidente



Do Millôr Online

Lula saúda o povo e pede passagem: "Cinto muito mas ainda precisamos apertar o sinto".

O PAC não anda. E a oposição não perdoa: é um Pacderme.

Não, senhores das zelites, nada de impiximenti. Haja o que houver Lula será mentido no poder.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Foto de Xuxa seminua dá prejuízo ao jornal O Dia

Do Portal Imprensa

Depois de publicar uma foto da apresentadora Xuxa Meneghel seminua, com a legenda "Xuxa nua vai a leilão", o jornal carioca O Dia terá de pagar indenizações de R$ 1,5 milhão por danos materiais e R$ 50 mil por danos morais à apresentadora. Na verdade, um dono de banca de jornal de São Paulo estava leiloando uma revista masculina com fotos de Xuxa nua, mas, para a Justiça do Rio de Janeiro, o jornal usou a imagem com fins comerciais e por isso deve indenizar Xuxa - cabe recurso ao próprio Tribunal de Justiça apenas para questionar o valor das indenizações.

Na ação, a defesa de Xuxa, representada pelo advogado Maurício Lopes de Oliveira, afirmou que a apresentadora, desde que se propôs a trabalhar com o público infantil, não fez mais fotos de nudez. Ele defendeu que Xuxa tinha assinado contrato de exclusividade quando fez as fotos para a revista e que a notícia de O Dia não tinha interesse público, mas servia apenas para vender jornal.

Para a Justiça do Rio de Janeiro, os contratos de exclusividade dos filmes e fotografias desnudas de Xuxa assegurariam à apresentadora o direito de suas imagens serem usadas "cautelosamente, na forma de cláusulas pactuadas, com as instituições patrocinadoras" e sob cuidados e normas que prevêem responsabilidade.

"Xuxa atualmente se configura como uma senhora de bem, de vida discreta e cuja atividade gera empregos, rendas para o erário público, recreação infantil e salutar. Como se vê, não seria deixar de reconhecer lesão ao seu direito de personalidade, sem responsabilizar a parte responsável", conclui. As informações são do site Consultor Jurídico.

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George Harrison por Martin Scorsese



Do UOL Últimas Notícias

O cineasta Martin Scorsese pretende dirigir um documentário autorizado sobre George Harrison, o ex-Beatle que morreu de câncer do pulmão em 2001, informou o Daily Variety nesta quinta-feira. As entrevistas e o trabalho inicial de produção vão começar este ano, e o filme levará vários anos para ser concluído, disse o jornal britânico.

"Teria dado grande alegria a George saber que Martin Scorsese se propôs a contar sua história", disse a viúva de Harrison, Olivia, segundo o jornal.

Olivia Harrison será produtora do projeto, ainda sem título, e vai fornecer materiais de arquivo. O Daily Variety informou ainda que os membros sobreviventes dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, participarão do filme, assim como o selo dos Beatles, a Apple Records.

Scorsese, que recebeu um Oscar este ano pela direção da saga policial "Os Infiltrados", se prepara para lançar em abril de 2008 um documentário sobre os Rolling Stones em concerto, intitulado "Shine a Light". Ele fez um documentário sobre Bob Dylan em 2005, sob o título "No Direction Home", e retratou o concerto de despedida da The Band em "The Last Waltz - O Último Concerto de Rock", de 1976.

O filme sobre George Harrison cobrirá seus anos com os Beatles, quando compôs canções memoráveis como "Something" e "Here Comes the Sun", sua carreira solo inconsistente, seus trabalhos de produção de cinema, em projetos como "Monty Python - A Vida de Brian", e sua adesão entusiasmada ao misticismo oriental.

"A música de George Harrison e sua busca por um sentido espiritual é uma história que ainda encontra ecos hoje, e estou interessado em mergulhar mais fundo nela", afirmou Scorsese, segundo o Daily Variety.

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Exército e PF são as instituições mais confiáveis

Da BBC Brasil

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) mostra que apenas 11% dos brasileiros confiam nos políticos e 16%, nos partidos políticos. Ainda segundo a pesquisa, Polícia Federal e as Forças Armadas são as instituições mais confiáveis, com a aprovação de, respectivamente, 75,5% e 74,7% dos entrevistados.

O estudo também mostra que 85% acreditam que a corrupção pode ser combatida, e 94,3% acham que um político processado na Justiça não deveria poder concorrer às eleições.

Os entrevistados também consideram importante a reforma política: 95,4% são favoráveis, embora a pesquisa não tenha feito perguntas específicas sobre que mudanças deveriam ser feitas na legislação.

A pesquisa mostra ainda que 79,8% discordam do foro privilegiado para pessoas que ocupam cargos públicos, como previsto atualmente na lei brasileira.

Entre os políticos, o nível local de decisões tem mais credibilidade do que a esfera nacional: 18,9% dos entrevistados disseram confiar na Câmara dos Vereadores, enquanto o Senado Federal tem a confiança de 14,6%, e 12,5% confiam na Câmara dos Deputados.

A pesquisa foi realizada pela Opinião Consultoria a pedido da AMB e ouviu 2.011 pessoas nas três primeiras semanas de Agosto, em entrevistas por telefone, em todos os Estados brasileiros.

Os dados serão divulgados durante uma audiência pública na Comissão de Participação Legislativa da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira.

No que o brasileiro confia

Políticos: 11%
Partidos políticos: 16%
Câmara dos Deputados: 12,5%
Senado Federal: 14,6%
Câmara dos Vereadores: 18,9%
Forças Armadas: 74,7%
Polícia Federal: 75,5%

Matéria editada pelo RA.

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'Tropa de Elite não pára em pé'

Da Folha Online

O cineasta Hector Babenco disse ontem que os membros da comissão que definiu a vitória de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" ficaram "um pouco perplexos e um pouco culpados" com a unanimidade de sua decisão, tomada sob "um tsunami de pressão da mídia" em favor de "Tropa de Elite", de José Padilha.

"Todo mundo (na comissão) queria que fosse o filme do Cao Hamburger e que não fosse "Tropa de Elite", o que nos deixa um pouco perplexos e um pouco culpados, porque a mídia está nos pressionando de tal forma. É muito louco", afirmou.

Babenco julga que "Tropa de Elite" é "um filme que não pára em pé", lançando mão de "uma muleta narrativa, a voz em off". Já "O Ano...", para o cineasta, pode ser considerado "mais piegas, menos piegas, mas é um filme redondo".

Padilha achou "deselegante" o comentário de Babenco, mas preferiu não rebatê-lo. Sobre a escolha de "O Ano...", o diretor de "Tropa..." afirmou: "É um grande filme. O Brasil está bem representado. Queria desejar boa sorte ao Cao".

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Ladrões argentinos roubam roteiro de Coppola

Do UOL Cinema

Cinco homens armados invadiram na noite de quarta-feira a casa que o cineasta americano Francis Ford Coppola tem em Buenos Aires e roubaram seu computador, levando junto o roteiro de seu novo filme, "Tetro", que deve ser rodado na Argentina, em 2008, informou a polícia nesta quinta-feira.

Os ladrões forçaram a porta do antigo casarão de dois andares que o diretor, que não se encontrava no local, comprou há alguns meses por 900 mil dólares no elegante bairro de Palermo. A casa também é sede da produtora do filme, Zoetrope Argentina, fundada por Coppola em meados do ano.

Os assaltantes dominaram a única pessoa que estava no local, um colaborador do cineasta, e o agrediram sem gravidade. Depois levaram todos os aparelhos eletrônicos que puderam carregar, incluindo computadores.

"Queremos pedir, da parte do senhor Coppola, que, por favor, devolvam pelo menos a informação que está no computador, onde se encontra todo seu trabalho criativo de muito tempo", afirmou uma funcionária da produtora, aventando a possibilidade de uma recompensa.

Não se sabe, até o momento, se esse incidente atrapalhará os planos de produção de Coppola, que pretendia iniciar as filmagens de sua nova obra em fevereiro, com um elenco encabeçado por Javier Bardem, Matt Dillon e uma atriz argentina ainda não selecionada.

O argumento do filme trata das rivalidades de uma família de artistas, imigrantes italianos na Argentina.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Gays argentinos goleiam americanos



Matéria do jornal Extra

A Copa do Mundo de Futebol de Gays e Lésbicas, realizada em Buenos Aires, está pegando fogo. Os argentinos estrearam com goleada sobre o time americano. O Brasil não participa.

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Menor PC do mundo tem versão completa do Vista



Do UOL Tecnologia

Estrela dos ultramóveis, o menor PC do mundo tem 120 GB de HD, 1 GB de memória RAM, monitor de 5 polegadas e resolução 800×480 pixels, tudo em apenas 14,2 centímetros de largura e 454 gramas de peso.

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The Police toca no Maracanã em dezembro



Do Portal G1

A banda The Police vai fazer uma apresentação única no Brasil no dia 8 de dezembro no estádio do Maracanã, no Rio. Esta será a segunda vez que o Police, grupo de rock formado por Sting, Stewart Copeland e Andy Summers, toca para os brasileiros: em fevereiro de 1982, a banda tocou no Maracanãzinho para milhares de pessoas.

Pitaco do RA: Well, well, eu estava lá no Maracanãzinho nesse show histórico (o único do Police no Brasil, no auge da fama) e posso garantir que não tinha mais de 500 pessoas na platéia, todas concentradas na quadra junto ao palco (nas arquibancadas, nenhuma alma viva). Além disso, o som estava horroroso, um dos piores que já ouvi em shows de rock. Mesmo assim, valeu testemunhar o esforço do super trio em fazer uma apresentação decente, além dos limites técnicos e da precária acústica do Maracanãzinho. Agora, no Maracanã, com uma megaprodução garantindo som e luzes mais que perfeitos, a coisa promete ser diferente. Só não vai ser melhor numa coisa: hoje estamos todos - a banda e seus fieis fãs brasileiros - 25 anos mais velhos.

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A bela e a fera



Do UOL Esporte

A tenista russa Maria Sharapova e o jogador da NBA LeBron James estão juntos em um ensaio fotográfico idealizado pela Nações Unidas com o intuito de recolher fundos para financiar diversos projetos sociais do órgão.

Quarta colocada no ranking da WTA, Sharapova se encontrou com o jogador do Cleveland Cavaliers no estúdio do famoso fotógrafo Patrick Demarchelier, em Nova York. A tenista é embaixadora da Boa Vontade da ONU.

Outros atletas também foram convidados para a mesma campanha, entre eles estão os jogadores de futebol Zinedine Zidane e o brasileiro Ronaldo.

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Nove milhões de usuários leram blogs em agosto

Do Comunique-se

De acordo com o Ibope/NetRatings, em agosto aproximadamente nove milhões de usuários acessaram e leram blogs. O número representa 46% de internautas ativos no mês e reforça o crescimento da blogosfera no País. "Os dados mostram também que o Brasil está no patamar dos Estados Unidos e do Reino Unido, mercados em que o uso de redes sociais é maior que o de blogs, mas atrás de França e, principalmente, Japão", opinou José Calazans, analista do Ibope Inteligência.

A audiência ainda costuma ser bastante jovem nos blogs que usam domínios gratuitos como o Blog-se, Blogspot ou Wordpress. Metade tem menos de 25 anos, mas leitores de blogs que usam o Wordpress ultrapassam os 50%. "É uma audiência mais nova que a dos sites tradicionais de notícias, cuja audiência até 24 anos gira entre 25% e 40% do total de usuários", afirmou Calazans.

Para o analista, o dado pode ser interpretado pelo fato de que pessoas mais velhas possuem critérios diferentes para escolherem as páginas que desejam acompanhar. Os jovens não têm problemas em ler sites que não tenham a mesma tradição e credibilidade de portais mais conhecidos. "E sabe o que eles buscam, além de temas humorísticos e pornográficos? Resolver seus problemas com trabalhos escolares, pegar música distribuída na rede, informações sobre como usar o eMule, como baixar um programa que consiga desbloquear o celular para usar em outra operadora e por aí vai."

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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Millôr e Angeli lançam obra de contos e fábulas








Do UOL Diversão e Arte

Acaba de chegar às livrarias uma caixa com dois livros de autoria do escritor, tradutor, desenhista e dramaturgo Millôr Fernandes. "Novas Fábulas e Contos Fabulosos", lançamento da ed. Desiderata, é todo ilustrado pelo cartunista Angeli.

"Contos Fabulosos" e "Novas Fábulas Fabulosas", os livros - que podem ser adquiridos separadamente -, têm mais de 200 contos e fábulas de Millôr, além de 80 desenhos feitos a grafite por Angeli. Tanto os contos quanto as ilustrações são inéditos. Já as fábulas foram selecionadas dentro da gama de trabalhos do prolífico autor.

Em "Contos Fabulosos", Millôr parodia escritores famosos da literatura brasileira. Já em "Novas Fábulas Fabulosas", ele subverte a tradição de lidar com elementos fantasiosos que o gênero carrega.

As narrativas são curtas e terminam com uma moral da história, comum às fábulas, porém inusitada - comum ao trabalho de Millôr.

Embora "Novas Fábulas e Contos Fabulosos" já esteja à venda, ainda não há previsão para o lançamento oficial da obra.

Os preços

Caixa "Novas Fábulas e Contos Fabulosos": R$ R$ 54,90 (440 págs.)

Livro "Novas Fábulas Fabulosas": R$ 29,90 (216 págs.)

Livro "Contos Fabulosos": R$ 29,90 (224 págs.)

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Sem esperança

Carlos Heitor Cony, na Folha Online

Estudantes de jornalismo, em Curitiba, aproveitando a pausa de uma palestra para os vestibulandos do curso Decisivo, me perguntam se há lugar para a esperança. Com Domingos Pellegrini e Miguel Sanches Neto, falávamos sobre os livros que irão cair no vestibular. O tema era exclusivamente literário, mas acima de todos nós estava aquela "nuvem que os ares escurece" - tal como disse Camões no começo do episódio do Adamastor.

Na realidade, por mais redundante que seja, não há como evitar a situação nacional. Não se trata de um arroubo moralista, muito menos de um prejuízo material que coloque a nação em véspera de uma quebradeira econômica e financeira. Embora distante de uma tranqüilidade nesses setores, o país atravessa um período relativamente estável. Não é por aí que o desânimo, e até mesmo a revolta, nos abate o ânimo e nos coloca numa das fossas mais prolongadas de nossa história.

Deus poupou-me o sentimento da esperança, de maneira que não precisei pensar muito para responder aos jovens. E, como Deus nunca tarda e quase sempre falha, no dia seguinte, li a declaração de Lula, afirmando que não há prova que justifique a cassação de seu homem forte, seu ex-chefe do Gabinete Civil, José Dirceu. O mesmo Lula acha que não há provas contra o Renan Calheiros e conclamou a nação a respeitar a decisão do Senado que absolveu o presidente daquela Casa, na base do "causa finita".

No caso de Dirceu, condenado, Lula discorda da decisão que o cassou. Declarava que não sabia de nada, mas "sabe" que ele é inocente. No caso de Renan, diz que não há o que discutir sobre a decisão da maioria do Senado. Por essas e por outras, não há espaço para a virtude que nos dá o dom de suportar o mundo.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Para 'The Guardian', Rio é a capital do Brasil


Em matéria publicada hoje sobre o filme "Tropa de Elite", o jornal britânico The Guardian cita o Rio de Janeiro como a capital do Brasil. O trecho em questão está na abertura do segundo parágrafo do texto escrito pelo correspondente Tom Phillips:

"Baseado na vida de um batalhão de forças especiais em operação na capital do Brasil, o filme já está provocando um dos episódios mais controvertidos da história do cinema no país."

Detalhe: além do "Guardian" ser um dos mais importantes e respeitados jornais do planeta, o "correspondente" Tom Phillips - como está anunciado no alto da matéria - escreveu o seu texto diretamente do Rio de Janeiro! Ou seja, alguém precisa avisá-lo urgentemente que a cidade onde ele mora não é a capital do Brasil, antes que ele comece a chamar o Sérgio Cabral de presidente.

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domingo, 23 de setembro de 2007

Metade do Brasil não tem esgoto

Do UOL Últimas Notícias

De acordo com cálculos da Fundação Getúlio Vargas, mais da metade dos domicílios brasileiros (51,5%) não dispõe de rede de coleta e tratamento de esgoto. O acesso a esse serviço avançou de forma pífia nos últimos 14 anos, atravessando quatro diferentes gestões federais ao ritmo de 1,59% ao ano. Mantida essa velocidade, para reduzir à metade o déficit de saneamento básico seriam necessários 56 anos e meio.

Ou seja, o Brasil chegaria ao ano de 2063 ainda com 25% dos lares sem coleta e tratamento de esgoto. 'Esse é um problema sistêmico, de política pública. Enquanto o País avança no combate à pobreza a uma velocidade quatro vezes maior do que a determinada pelas Metas do Milênio, não chega à metade do que deveria na questão do saneamento', diz o economista Marcelo Neri, da FGV, que utilizou microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, para fazer a projeção.

Neri descarta cálculos sobre a universalização do serviço, que levaria mais de um século para ser atingida. 'Devemos pensar em metas factíveis de redução do problema', argumenta, lembrando que o País entrará no Ano Internacional do Saneamento, fixado pela ONU para 2008, entre os piores desempenhos no setor.

Pitaco do RA: Enquanto isso, o "Presidente do Povo" gasta por ano mais de R$ 7 milhões com aspones (veja o post abaixo), cujas tarefas incluem receber e guardar os presentes que vossa escrecência ganha em suas rotineiras viagens ao exterior (falar nisso, neste exato momento, o Aerolula - também chamado de Pinga Pinga - cruza os céus da América com destino a Nova York). Haja CPMF para sustentar essa corja de vagabundos oficiais!

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Na primeira pagina do JB dominical

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Previsão meteorológica

Hoje o domingo promete ser de muito calor e de pouca notícia.

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sábado, 22 de setembro de 2007

Descalços no Parque



Já há algum tempo vinha querendo rever este filme, um dos meus preferidos. Não apenas por ser a bem-sucedida adaptação da cultuada peça homônima do genial Neil Simon. Também. Mas principalmente pela beleza, graça e sensualidade inesquecíveis da então jovem Jane Fonda, musa da minha, da sua, da nossa eterna adolescência.

O filme é de 1967, mas só o vi, pela primeira vez, alguns anos depois. De lá para cá (e bota de lá para cá nisso!), não sei quantas vezes revi "Descalços no Parque", sempre com o mesmo prazer, sempre com as mesmas gargalhadas, sempre com os mesmos olhos repletos de Jane Fonda.

Hoje não foi diferente. Estava dando uma geral nos canais de cinema da Sky, quando me deparei com a adorável recém-casada Corie Bratter esperando a chegada do marido (Robert Redford) e dos móveis que iriam preencher o vazio do minúsculo apartamento localizado no quinto andar (mais uma varanda) de um edifício sem elevador próximo à Washington Square, em Nova York.

A surpresa foi tão agradável que nem me importei de ter perdido uns bons 15 minutos de filme, digo, de Jane Fonda, que me parece mais bela a cada nova sessão. Robert Redford desempenha corretamente o seu papel de marido careta, mas quem rouba a cena de coadjuvante é Mildred Natwick , mãe de Corie, que tem cenas hilárias com o ótimo Charles Boyer, na pele do bon vivant Victor Velasco.

Gozado. Escrevi o parágrafo acima pensando nas semelhanças - a princípio, impensáveis - entre "Descalços no Parque" e "O bebê de Rosemary", outro dos meus filmes favoritos. Um jovem casal (esposa bela e sensual/marido careta), vizinhos excêntricos, um estranho prédio em Nova York... Será que Polansky também era apaixonado por Jane Fonda?

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Imagens de sexta





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O Gramsci das Alagoas

Nelson Motta (via e-mail)

Um velho homem de esquerda, com seu passado de lutas, Renan Calheiros, absolvido pelos seus companheiros de causa, agradeceu citando Gramsci. Disse que a mídia está se transformando em partido político. Talvez porque, diante das vilanias, bandalheiras e traições dos partidos e dos políticos aos seus eleitores e ao país, o interesse público tenha obrigado a mídia a preencher esse vazio e assumir os compromissos desmoralizados pelos políticos.

Nem mesmo um militante partidário, desde que alfabetizado, acredita que empresas comerciais concorrentes como a Folha, o Estadão, O Globo, o Zero Hora, a Veja, a TV Globo, o SBT, a CBN, a RBS e os maiores veículos de comunicação do país, que disputam ferozmente leitores, espectadores e anunciantes, juntaram suas forças em uma conspiração para destruir as reputações ilibadas dos patriotas Renan e Zé Dirceu.

Para eles, só os veículos "independentes" - que vivem de publicidade do governo e de estatais - têm isenção para noticiar e comentar o mensalão, os sanguessugas e o caso Renan. Mas o povo é ingrato e despreza tantas qualidades, poucos compram as verdades deles.

Talvez a maioria absoluta dos anunciantes e da população não saiba escolher os jornais, blogs, revistas e TVs para anunciar e para se informar. Só iluminados, como Dirceu e Renan, sabem como deve ser uma mídia democrática a serviço do país e dos cidadãos. O duro é convencer as pessoas a acreditar nela. E sobretudo neles.

Se os políticos e os partidos fizessem pelos seus eleitores uma pequena parte dos serviços prestados pela mídia verdadeiramente independente - que não precisa deles nem do governo para sobreviver -, seríamos poupados de ouvir o Gramsci das Alagoas nos dar lições de ética e democracia.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Imagem de quinta


Fim de um tórrido dia de inverno

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Quinze perguntas difíceis de serem respondidas

Circulando na internet (com alguns pitacos do RA):

1. Por que o presidente do povo usa terno Armani?

2. Por que o presidente do povo pode ter ensino fundamental incompleto e um gari necessita de ensino fundamental completo?

3. Por que o presidente do povo acumula aposentadoria por invalidez, aposentadoria de deputado federal, pensão vitalícia de perseguido político, salário de presidente de honra do PT e salário de presidente da República?

4. Por que o presidente do povo é perseguido político, sendo que passou apenas uma noite no DOPS?

5. Por que o presidente do povo comprou um avião (o 'Aerolula', já rebatizado de 'Pinga Pinga') da concorrente da Embraer?

6. Por que o presidente do povo se aposentou por invalidez apenas por ter um dedo a menos e hoje trabalha como presidente do Brasil?

7. Por que o presidente do povo protege seus amigos comprovadamente corruptos (Renan Calheiros, como exemplo mais recente) e nunca aconteceu nada com ele?

8. Por que o presidente do povo se vangloria de não ter estudo e ser filho de mãe analfabeta e acha normal ter filhos estudando fora do país?

9. Por que o presidente do povo, quando do seu mandato de deputado federal, não participou da vida parlamentar do congresso?

10. Por que o partido do presidente do povo tem ligação com as FARC (nos jornais de hoje, Lula oferece o Brasil para sede de encontro entre as FARC - um grupo narco-traficante colombiano - e seu amigo Hugo Chávez) e ninguém comenta isso?

11. Por que a mulher do presidente do povo não faz absolutamente nada?

12. Por que o presidente do povo não sofreu impeachment como o Collor sofreu (por muito menos, diga-se de passagem)?

13. Por que a ex-senadora Heloísa Helena foi expulsa do PT e o José Dirceu (deputado cassado) e Antônio Palocci (indiciado por quebra ilegal de sigilo bancário e outros crimes) não o foram?

14. Por que o presidente do povo nunca soube das coisas do partido dele, mas sabe de tudo sobre os governos anteriores?

15. Finalmente, a pergunta mais difícil de todas: Por que tantos cientistas, professores, universitários, jornalistas, escritores e outros membros da nata intelectual do país continuam apoiando o "Presidente do Povo"?

Cartas para a redação.

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Millôr e o aquecimento global

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Governo Lula é um escândalo contínuo

Jânio de Freitas, na Folha Online

Parece escandaloso, mas não é. As auditorias do Tribunal de Contas da União constataram que um terço das 231 obras do governo, no valor total de R$ 23 bilhões, está viciado por irregularidades, cujo nome apropriado é corrupção. Toda vez que há auditagem extensa, seja qual for o governo, a norma conclusiva é a comprovação do que se espera das obras governamentais: corrupção grossa; apagar parte do que foi descoberto e transferir o roubo para mais adiante; ministros tão indignados quanto enfortunados, dirigentes idem, e vamos esquecer o azar das descobertas feitas.

Parece escandaloso, mas não é. Lá estão, como destaques nas constatações do TCU, o Dnit e o Dnocs, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. O primeiro é uma invenção do reformismo neoliberal, porque o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, o velho DNER, foi roído pela corrupção até ao último ossinho. O Dnit está sob o ministro Alfredo Nascimento, que só teve oportunidade de aparecer no noticiário, ultimamente, com a ajuda de problemas judiciais.

Parece escandaloso, mas não é. Trata-se apenas de norma que o Dnocs, por sua vez, seja uma sigla para meio século de corrupção, com tantos escândalos que a opinião pública desistiu de escandalizar-se por sua causa. Está sob controle do ministro da Integração Nacional, o deputado Geddel Vieira Lima de quem diziam no Congresso, volta e meia, "Geddel foi às compras" - e lá estava mais um acréscimo patrimonial, com preferência por fazendas, no rol familiar do "anão" de ontem e hoje ministro de Lula. O TCU constatou "irregularidades" em 100% das obras do Dnocs.

O governo Lula parece um escândalo contínuo. E é.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

'Paris Hilton' na prisão e 'rainha' no trono










Fotógrafa recria intimidade de celebridades usando sósias

Da BBC Brasil

Madonna é flagrada passando roupa, a rainha Elizabeth 2ª, de calcinhas arriadas, sentada na privada; Mick Jagger, ao receber uma aplicação de colágeno nos lábios.

Essas e outras imagens bem-humoradas e por vezes constrangedoras fazem parte do livro Confidential, da britânica Alison Jackson, que está chegando às lojas britânicas no final de setembro.

As celebridades, no entanto, não passam de sósias em situações armadas pela artista.

O livro de Alison Jackson reúne 300 imagens que satisfazem a curiosidade voyeurista que muitos têm sobre a vida de diversas celebridades, em situações que poderiam ser reais – mas nunca o são.

"A semelhança vira realidade e a fantasia toca o crível. Tento destacar o relacionamento psicológico entre o que vemos e o que imaginamos", afirma a fotógrafa.

O livro traz comentários de escritores como Will Self, Charles Glass e William Ewing, que atualmente dirige o Museu de l'Eysée, na Suíça.

O livro de Jackson vai ser publicado pela editora Taschen e chega às lojas da Grã-Bretanha no dia 28 de setembro.

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Artistas de Nova York fogem para a Alemanha



Leonard Cohen cantou que: "Primeiro vamos tomar Manhattan, depois Berlim". Agora muitos artistas de Nova York estão fazendo exatamente isso, dando as costas aos aluguéis excessivos e ao conservadorismo sufocante da cidade pós 11 de setembro para cavar um nicho na próspera cena artística de Berlim.

Do Der Spiegel

Quando David Krepfle deixou sua pequena cidade no Iowa e mudou-se para Nova York, em 1989, tinha US$ 100 (em torno de R$ 200) no bolso e sonhos de se tornar um artista. Ele encontrou um loft no bairro do Brooklyn chamado de Dumbo (das iniciais em inglês para ao sul do viaduto da ponte Manhattan). Na época, era o tipo de região onde ninguém ligava se ele usasse um serrote para fabricar suas peças - apesar de freqüentemente ser seguido por bandidos quando ia do metrô para casa.

Com o tempo, entretanto, o bairro tornou-se o lugar mais quente para se morar em Nova York, e o aluguel de Krepfle aumentou e ficou difícil de manter. Foi então que visitou Berlim em 2001 - e ficou tão impressionado que ele entrou para as fileiras dos artistas de Nova York fazendo o êxodo para a capital alemã.

"Parecia Nova York de 20 anos atrás", diz ele, lembrando-se da sua primeira visita à cidade. "Tinha a mesma energia, o mesmo tipo de loucura e submundo, como Nova York naquele tempo".

Krepfle, que já vive em Berlim há um ano, faz parte de um número crescente de artistas americanos que estão deixando Nova York para estabelecer sua base permanente na Alemanha. Mais de 10.000 americanos hoje moram na capital alemã - um número que cresceu constantemente na última década.

Os artistas de Nova York resolveram se mudar por uma combinação de fatores, que inclui a alta dos aluguéis, a diminuição das oportunidades e uma sensação crescente que o momento em que a cidade foi central para o mundo das artes passou do apogeu. Já se foram os dias quando pintores nascentes como Jasper Johns e Robert Rauschenberg podiam alugar um loft enorme em Manhattan por apenas algumas centenas de dólares por mês. Hoje, os mesmos lofts são alugados por mais de US$ 5.000 (cerca de R$ 10.000) e vendidos por milhões, forçando os artistas a saírem de Manhattan para os bairros mais afastados. Mas mesmo no Brooklyn, os espaços que eram alugados por centenas de dólares há apenas uma década hoje custam 10 vezes mais.

Krepfle agora paga 500 euros (cerca de R$ 1.400) por mês de aluguel de um estúdio no distrito de Friedrichshain, no ascendente leste de Berlim. Com 46 anos e ar de menino, ele balança a cabeça e se maravilha com a diferença entre seu estúdio, de frente para a rua arborizada e tranqüila, e o loft em Dumbo, onde ele morava diretamente sob a ponte de Manhattan e tinha que agüentar o barulho industrial constante.

"Esta é a primeira oportunidade que tive na minha vida de só fazer arte, um lugar onde não tenho que me preocupar tanto em pagar uma conta de luz enorme ou um super aluguel", diz ele. "Isso me dá a oportunidade de verdadeiramente me concentrar na arte".

Faz um ano desde que Krepfle vendeu todos seus pertences e mudou-se para Berlim. Nesse tempo, ele encontrou um lar e inspiração. As paredes do estúdio estão cheias com o trabalho que fez aqui: imagens coloridas do tamanho de caixas de cereal com eventos contemporâneos interpretados por sua lente única. Figuras mundiais como Kim Jong Il, da Coréia do Norte, e Saddam Hussein são justapostas com imagens de globalização, de consumismo e do aumento do fundamentalismo radical de todos os sabores.

E talvez não seja inteiramente uma coincidência que há um elemento político na arte de Krepfle. Não é apenas o aluguel barato que está estimulando artistas a virem para Berlim - muitos artistas de Nova York estão saindo porque sentem que o lugar pelo qual se apaixonaram mudou de forma fundamental.

"Não sou doido para morar nos EUA enquanto George W. Bush é presidente", diz David Henry Brown Jr., pintor e artista performático que recentemente fez uma apresentação de um homem só em uma galeria em Berlim. O ambiente intelectual de Berlim é "realmente aberto", diz ele. "Sinto que tirei as algemas que estavam se desenvolvendo em Nova York".

Para muitos artistas, o evento que os alienou dos EUA foram os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e suas conseqüências. Apesar dos ataques parecerem unir a nação, para muitos na esquerda foram o início de um período reacionário na história americana, que os fez sentirem-se cada vez menos bem vindos em seu próprio país. "Você tem uma transição, especialmente catalisada por 11 de setembro, na qual Nova York se torna marionete corporativa", diz Brown, cheio de ressentimento.

Artista e diretor de cinema experimental nascido no Alasca, Reynold Reynolds concorda. Ele sente que os ataques de 11 de setembro "tornaram a cidade muito mais conservadora, menos tolerante, cada vez mais um lugar de paranóia". Ele morou em Nova York por 11 anos - inclusive 11 de setembro - antes de vir para Berlim, em 2004 com uma bolsa da Academia Americana. "Algumas das coisas que fiz em Nova York hoje seriam completamente impossíveis", acrescenta, observando que jogar bonecos de pontes provavelmente o levaria à prisão, em vez de obter uma crítica no New York Times. "Berlim é um lugar muito mais inspirado para ser artista", diz ele - tanto assim que decidiu assinar um contrato de aluguel de cinco anos.

O teórico e arquiteto ambiental Peter Fend, que tinha um estúdio no World Trade Center, é outro cuja decisão de deixar Nova York foi influenciada por 11 de setembro. "Minha reação ao evento todo foi de raiva imediata com a política externa americana", diz ele. Fend veio para a Alemanha pela primeira vez em 1984, e sua opinião da Europa e Berlim, onde mora há dois anos, talvez seja mais pragmática que a da maioria.

"Vou aonde sou bem vindo", diz ele, expressando frustração com a obsessão do mundo artístico nova-iorquino em fazer o que ele chama sarcasticamente de "happy art", depois dos ataques terroristas. "Não há amor pela Alemanha. Há alguma apreciação pelo lugar onde estamos, mas não posso dizer que estou adorando. É apenas um lugar para se exilar".

No entanto, com os aluguéis em Nova York aumentando inexoravelmente, e a insatisfação crescente tanto com o governo atual quanto com a comercialização crescente do mundo da arte, parece provável que cada vez mais artistas decidirão fazer a mudança para Berlim.

E, ao menos para alguns, a cidade alemã tem uma atração própria. "Minha fantasia sempre foi Nova York e depois Berlim", diz Krepfle, com um sorriso no rosto.

Publicado no UOL Mídia Global.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Passeio no Calçadão


Foto EFE

Do UOL Notícias

Vestidas apenas com avental que traz a mensagem: "pergunte-me por que estou nua", modelos defendem venda de produtos sem embalagem em Amsterdã (Holanda).

Pitaco do RA: Nós aqui da redação - desocupados como sempre - ficamos matutando como seria esta cena no nosso Calçadão, numa manhã de sábado...

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Vestido de água


O melhor momento do Fantástico de ontem aconteceu em um dos intervalos comerciais, quando nossa fenomenal Gisele Bündchen apareceu vestida apenas de... água! Tudo por conta de um anúncio de sandálias, cujo fabricante quer passar uma mensagem preservacionista. Será que diante de tanta beleza, o público vai prestar atenção no recado?

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domingo, 16 de setembro de 2007

"Tá rolando grana, tá rolando muito argumento"


Trecho de matéria da Veja Online

Sabe-se que Renan e seus aliados conseguiram buscar votos na oposição, à custa de chantagem, cobrança ou promessas de favores. Senadores que se diziam indecisos em público fizeram pacto de sangue com Renan no privado. O tucano Papaléo Paes, por exemplo, chegou a dar entrevistas a favor da cassação. No plenário, ajudou Roseana Sarney a contabilizar votos a favor de Renan. Houve traições mais sórdidas.

Um senador da oposição, que zelou como se fosse um xerife pela aprovação do processo de cassação, procurou o presidente do Congresso e lhe confidenciou que sua posição não passava de um teatro para seus eleitores. Ele estava agradecido pelo belo emprego no governo que Renan arrumou para um de seus filhos.

Enquanto isso, em outro flanco, Gilberto Miranda, o empresário rico e recém-casado, pegou um jato para Brasília e continuou as conversas com os senadores. No plenário, o peemedebista Wellington Salgado avisava: "Tá rolando grana, tá rolando muito argumento". Um senador que ouviu o comentário ainda perguntou do que se tratava. Salgado repetiu: "Tá rolando argumento", explicou, esfregando o polegar no dedo indicador, sinal clássico que significa dinheiro.

Absolvido, Renan, conforme o combinado, pegou a família e foi descansar em Maceió. Ele ainda terá de responder a outros três processos. O governo, satisfeito, comemorou discretamente. Os petistas, covardes, foram vistos se jactando no fundo do plenário logo depois da sessão. José Sarney embarcou para Natal, onde foi lançar um livro. Gilberto Miranda, com a missão cumprida, retomou sua lua-de-mel. E o Senado... E a opinião pública... E o Conselho de Ética. Que se danem. O que interessa são os "argumentos...".

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O massacre da ética no Senado



Trecho de matéria publicada na Veja Online

Com acordos às escondidas, ameaças, chantagens e protegido pelo anonimato, um grupo de 46 senadores desferiu na semana passada um golpe letal contra a credibilidade do Senado Federal e dos políticos em geral. Ao absolverem o senador Renan Calheiros da acusação de quebra do decoro parlamentar, os 46 senadores (os quarenta que votaram contra a cassação e os seis que se abstiveram) autorizaram um novo padrão de conduta para os nobres do Parlamento brasileiro – o pode-tudo.

De agora em diante, estabeleceu-se o consenso entre a maioria de que não existe nada de mais no fato de um parlamentar, como Renan Calheiros, usar um lobista de empreiteira para pagar suas despesas pessoais.

Não é da conta de ninguém tentar saber de que forma um senador, como Renan Calheiros, conseguiu fazer fortuna na política.

Está liberado de possíveis constrangimentos qualquer um que, como Renan Calheiros, queira fazer negócios usando malas de dinheiro de origem desconhecida.

Ficam autorizados a apresentação de notas frias, o uso de bois-fantasma, a invenção de empréstimos para, assim como Renan Calheiros, tentar justificar contas que não fecham.

Na sessão secreta que absolveu Renan Calheiros, além de massacrarem a ética, os 46 senadores também viraram as costas para a sociedade, envergonharam o Parlamento e reduziram o Senado ao mesmo patamar moral do presidente Renan Calheiros.

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Uma tarde com Yoko no Dakota


Foto Corbis

Em seu apartamento do Edifício Dakota, em Nova York, entre Magrittes, uma gravura dela feita por Lennon e tumbas egípcias, Yoko Ono, 74, fala à Sérgio Dávila, enviado especial da Folha Online

Imagine que o elevador se fecha atrás de você, a porta à sua frente se abre e uma garota loira de uns 20 e poucos anos diz "seja bem-vindo", pede que você tire seus sapatos e anuncia: "Ela o receberá na "sala branca'". E que a sala branca tem esse nome porque, além de ser toda pintada de branco e ter os móveis dessa cor, no canto esquerdo de quem entra, ao lado da janela em que bate o sol da tarde, descansa um piano também branco.

E que, sobre o piano branco, há fotos de um casal com cabelos à 1969 (porque era 1969, e eles estavam se casando), dos dois com seu filho pequeno, dos pais da dupla quando jovens e deles próprios, bebês. Imagine. Você pode dizer que é o relato de um sonhador, mas aconteceu de verdade, há duas semanas, numa quinta-feira quente do verão nova-iorquino, logo após o almoço.

Yoko Ono marcou um encontro com a Folha no apartamento que dividia com John Lennon (1940-1980) e onde ela ainda mora, no sétimo andar do edifício Dakota, na esquina da rua 72 com Central Park West, em Manhattan. Ela disse que gostaria de falar de três assuntos, não necessariamente nesta ordem:

1. A obra "Imagine Peace Tower", uma torre que inaugurará em Reykjavík, na Islândia, que terá a palavra "Imagine" escrita em 24 línguas e todos os anos ficará acesa do dia 9 de outubro, aniversário do ex-beatle, até o dia 8 de dezembro, quando ele foi assassinado;

2. A retrospectiva que ela fará a partir de 10 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, que começou como uma mostra mas cresceu, deve incluir performances e, segundo o curador brasileiro Emilio Kalil, a obra "Yes Painting", de 1966, que levou Lennon a se interessar pela artista japonesa;

3. E o seu processo criativo.

Coleções de arte

Enquanto espera, o repórter observa as paredes da sala branca e adjacências dos dois apartamentos que tomam o andar inteiro do edifício, em que a filha do banqueiro japonês que era casado com a filha de um banqueiro japonês guarda uma das coleções privadas de arte mais valiosas e admiradas de Nova York.

Numa rápida conta, há oito Magrittes, incluindo um feito a quatro mãos que o governo francês tenta comprar de volta há anos; vários Léger, um Tamara de Lempicka gigantesco, e Yoko, John e Sean, juntos e separados, retratados por Andy Warhol, esses últimos pregados no quarto com vista para o Central Park em que ela dorme, num enorme tatame.

Na sala ao lado da branca, onde está uma estante tomada de cima a baixo por LPs antigos, é também ironicamente onde ficam pedaços de tumbas egípcias e um sarcófago. E, logo à entrada, uma gravura com o rosto da dona, cabelo ainda na fase afro da década de 70. O autor da obra é John Lennon; a tiragem, dez; aquela, a primeira das dez.

Então ela chega, silenciosa, com os pés descalços pisando o carpete creme. "Incrível, não é?", pergunta. "Eu e John adorávamos os anos 30", diz, referindo-se ao período de algumas das obras das paredes. Há outras mais no apartamento ao lado. É onde ela hospeda a filha de seu segundo casamento (John foi o terceiro), Kyoko Chan Cox, e seus netos.

Cozinha-escritório

"Vamos conversar na cozinha?" É lá, no final do corredor, que ela "despacha", decide suas exposições, fecha negócios e faz projetos. A "cozinha", do tamanho de um estúdio nova-iorquino de bom porte, conta com um ambiente equipado com um home-theater e dois fogões industriais, além de servir de lar a um cozinheiro marroquino que fica à disposição do apetite de Yoko e visitas.

Com 1,63m, toda de branco, com uma camisa transparente que mostra o corpete preto com um decote ousado, magra, cabelo mais preto do que branco e mantido curto, não aparenta nem faz questão de aparentar os 74 anos. Senta na cabeceira da mesa de oito lugares e fala olhando por cima dos óculos de vidros violeta que se tornaram uma de suas marcas.

Por trás dela, na soleira da janela que dá para a mesma entrada onde seu marido foi assassinado com quatro tiros 27 anos atrás, há uma melancia fechada e apetrechos para um almoço rápido japonês. A funcionária loira, uma da entourage de dez que trabalham para ela, oferece algo de beber.

Águas são servidas. Chegam em copos com motivos de dois filmes: "Help!" (de 1965) para o repórter, "A Hard Day's Night" (de 1964) para a mulher que um dia chegou a ser apelidada de "Madame Mao do rock" e acusada de acabar com a banda mais popular do planeta. Serão a única referência aos Beatles à vista em todo o apartamento durante o encontro.

Então, começa a conversa:

Folha - O que é uma exatamente uma "torre de paz"?

Yoko Ono - Bem, é o oposto de torre de guerra! (risos). Na verdade, não me oponho a nada. Só sou ligada à paz em geral e à paz mundial. Podemos fazer do mundo um lugar pacífico, e conseguiremos, se todos tentarmos. Vai acontecer, porque há muitas pessoas pensando nisso e querendo isso. Por outro lado, nós também podemos explodir o planeta, mas não acho que seja algo que alguém realmente queira. A não ser os malucos.

Folha - Você é conhecida por fazer uma arte provocativa. Que reação espera das pessoas quando está criando?

Yoko - Não tento provocar nada. Tento ser eu mesma. Sou sempre eu mesma. E, apenas por ser quem eu sou, parece que é criado um incrível, não sei, um tipo de cisma... Não, não quero dizer cisma. Parece que é criado um tipo de agitação. Porque sou uma mulher, porque sou asiática e porque sou uma artista. Três coisas ainda consideradas não apropriadas por algumas pessoas.

Folha - Você pensa nessa reação ao criar?

Yoko - Não, estou apenas sendo eu mesma. Por exemplo, fiz uma exposição na Bienal de Liverpool, "My Mummie is Beautiful" ("minha mãe é linda", de 2004, em que mostrava fotos de genitais e seios de mulheres). Era uma oferta maravilhosa, eu a via como minha carta de amor a Liverpool. E (irônica), ó, que surpresa, muita gente não gostou! Mas algumas pessoas gostaram. Logo, não se pode agradar a todos... Isso ainda me surpreende. Provavelmente a sensação seria melhor se todos gostassem. Mas não gostaram, e isso é um fato.

Folha - Já que estamos no assunto, você realmente comeu um corgi (cachorro da raça dos da rainha da Inglaterra), em Londres, em maio último, como forma de protesto contra o tratamento que o marido dela dá às raposas nas caçadas?

Yoko - Não vou negar que há quem coma cachorro. Em certos países asiáticos, é uma coisa normal. Mas não era uma tradição no meu país e eu nunca tive essa experiência. As pessoas que disseram isso estavam tentando usar meu nome para ter mais publicidade. Desejo boa sorte a eles. Mas eu nunca comi aquele cachorro. Por sorte, naquele dia eu estava em Moscou, não em Londres.

Folha - Você comeria o Barney, o cachorro de George W. Bush?

Yoko - (Risos) Deixe que ele mesmo faça isso, não eu.

Folha - John Lennon disse que você é a artista desconhecida mais famosa do mundo, pois todo o mundo sabe seu nome, mas ninguém sabe o que você faz. Isso ainda vale?

Yoko - Sim, ainda vale, de um jeito muito estranho. De certa maneira, naquela época era uma autoproteção eu não ser tão visível. Afinal, eu estava ao lado de John. E muitas pessoas diziam: "Como ela ousa ficar ao lado dele!" Tudo o que eu fazia era considerado controverso. Mas não deveria ser. O que eu quero dizer é: vai chegar o dia em que será normal ser uma asiática, uma mulher e uma artista ao mesmo tempo e ainda assim estar com seu marido, ao lado de um cara também artista.

Folha - Você acha mesmo que sofre preconceito por ser mulher e asiática?

Yoko - Sim, ainda vivemos nesse tempo. Mas, agora, eles pensam que é politicamente incorreto ter essas emoções (Risos). Então, eles as engolem. Mas ainda as têm! O fato de que todos nós fizemos algo ajudou, é claro, especialmente para as mulheres. Muitas vêm a mim e dizem "obrigado por ter feito algo para as mulheres", o que é verdade, no sentido de que, antes de nós apoiarmos o feminismo, a posição das mulheres era muito pior do que hoje.

Folha - Não a desanima o fato de ainda ser atual o anúncio "War is Over (if you want it)" (a guerra acabou - se você quiser), que você e John fizeram para a Guerra do Vietnã mas que você republicou por conta da Guerra do Iraque?

Yoko - É mesmo, não foi o máximo republicar o anúncio?

Folha - Nesse sentido, os anos com John ainda a inspiram?

Yoko - Não se pode dizer necessariamente que ele seja minha inspiração. Isso porque, se eu fosse um cara, um artista homem, e dissesse "minha mulher é minha inspiração", todos diriam, "Ah, o.k." Mas, se uma mulher diz "meu marido é minha inspiração", tem uma conotação diferente. Eu não estou negando o fato de que ele estava por aqui enquanto eu criava, mas nós inspirávamos um ao outro. E agora... O que me inspira são as coisas que nós fizemos juntos e também as coisas que eu fiz antes, sozinha, antes de conhecê-lo. Tudo o que eu fiz em 74 anos, na verdade.

Folha - Você pensa em gravar de novo?

Yoko - Estava pensando de manhã, talvez seja a hora de eu fazer algo, mas estou tão ocupada, que não terei tempo de fazer mais nada. (Divaga) Ontem eu pensei, "por que as pessoas estão sempre xingando as outras e o que é ruim sobre xingar os outros?" Porque eu li em um livro que as pessoas rezam por coisas boas, mas talvez 10% das pessoas do mundo estejam rezando para que as pessoas morram ou coisas más. Então, pensei: por que eles fazem isso? E por que é ruim fazer isso? Eu digo porque é ruim: você não pode sobreviver sozinho. É muito melhor usar sua energia para viver, sobreviver, que para prejudicar os outros. Não só com palavras ruins ou pensamentos ruins, mas com ações más. Eu não tenho. Bom, às vezes eu digo: "Ah, ele é tão burro". Depois eu digo: "Ah, me desculpe". Eu não tenho tempo para xingar as pessoas! (Risos) Eu digo de vez em quando "shit" (merda), mas não sempre, porque não tenho tempo para isso.

Folha - Você tem tempo para o quê?

Yoko - Desejar coisas boas, o bem do mundo e meu também. Se você tiver três ações boas por dia já é o bastante. Três vezes por dia por dois meses, e você verá como sua vida inteira será diferente. É verdade. Mas eu não fico fazendo as contas...

Folha - É verdade que Sean vai com você ao Brasil?

Yoko - Não creio, não sei a agenda dele. Nesse momento estamos tendo vidas muito independentes. Ele tem muitas coisas para fazer, não quero incomodá-lo.

Folha - John e você o influenciaram como artista?

Yoko - Não sei, acho que não. Ele tem seu próprio talento e toma suas próprias decisões artísticas, e eu respeito isso. Espero que ele não sinta algo como "meu pai, minha mãe eram tão grandes, então eu sou apenas produto da influenciado deles". É bom que ele tenha suas próprias coisas.

Folha - Vocês tomavam cuidado como pais para que ele não sentisse o peso de ser filho de quem era, quando pequeno?

Yoko - Sim, bastante. John e eu nunca falamos com ele sobre nosso trabalho. Sean ouviu de alguém que seu pai tinha sido um Beatle. Então ele correu nessa mesma cozinha, o pai dele estava sentando aqui nessa cadeira, e ele perguntou: "Papai, papai, você é um beatle?" E John disse (ela tenta imitar a voz dele): "Ah, talvez eu tenha sido, não sei..." (Risos)

Folha - E o inverso, também acontece? Ele não lhe mostra o que está criando?

Yoko - É verdade, ele não me deixa saber o que está fazendo antes de estar pronto. Desde pequeno é assim. Mas veja que curioso: eu percebi que desde pequeno ele conhece todas as músicas dos Beatles, todas as músicas de John Lennon, todas as músicas de Yoko Ono. Porque ele é um músico, então não é só conhecer as músicas, mas cada batida, cada harmonia. Não sei como ele descobriu isso sozinho.

Folha - O que você ouve?

Yoko - Basicamente, a música que está em minha cabeça.

Folha - Há sempre uma, como um mantra?

Yoko - (Risos) Não necessariamente, às vezes é uma música nova. Você pode chamar de mantra, mas há sempre uma melodia, não melodia, um ritmo, que está sempre em minha cabeça.

Folha - Algo brasileiro?

Yoko - Não. Mas sei que serei bastante exposta a música brasileira quando for a São Paulo. Eu nunca estive em São Paulo. Eu fui para o Rio e depois a Brasília. As pessoas me diziam, "não vá a Brasília, é entediante". Não achei, de maneira nenhuma. Adorei a arquitetura e tudo aquilo, achei maravilhoso e grandioso. É uma cidade com classe.

Folha - Você sabia que o arquiteto de Brasília faz 100 anos em 2007?

Yoko- É mesmo? Incrível. Adoraria chegar a essa idade criando. Eu espero que chegue. Porque tem tanta coisa que eu ainda quero fazer. E eu pretendo me divertir fazendo.

Folha - Você já pensou em deixar esse apartamento?

Yoko - O que eu faço agora funciona mais num lugar em que eu me sinto mais à vontade. E o lugar em que me sinto mais à vontade é nesse apartamento. É muito precioso para mim, pois é o último lugar em que eu e John construímos um lar. E Sean nasceu enquanto nós estávamos aqui. Para ele, esse é o único lar que ele tem referência dos pais juntos vivos. Assim, gosto de mantê-lo como está e também acho que é uma bênção que eu o tenha.

Folha - Qual o seu processo de criação, afinal?

Yoko - Não sei. Às vezes me inspiro no meio da noite, ou durante a noite, ou de manhã. Eu não sei realmente o que me inspira, mas eu acho que a inspiração é muito importante. E, quando eu estou inspirada, eu realmente preciso fazer algo. Eu pego um pedaço de papel e escrevo.

Folha - Sua música é considerada por alguns críticos como precursora do punk rock e do new wave. Você concorda?

Yoko - Concordo totalmente. Eu não sou tão interessada em história da música. Deixo isso para os críticos. Só quero criar o que recebo, minha inspiração, e eu quero expressá-la. Não me pergunte onde eu me encaixo musicalmente na história. Acho que muitas coisas aconteceram a partir do que eu fiz, é claro, mas e daí? Aconteceriam de qualquer maneira. Acho que é interessante continuar fazendo o que eu quero fazer.

Folha - Você é religiosa?

Yoko - Não sigo nenhuma demoniação. Eu acho realmente que todos nós temos Deus em nós e que todos deveríamos libertar isso, para que pudéssemos criar o mundo que nós queremos. E podemos fazer isso.

Folha - O que as pessoas podem esperar de sua retrospectiva no Brasil?

Yoko - Os brasileiros podem esperar alguém que está muito animada em ir até lá, especialmente São Paulo. E podem esperar amor.

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No Google, Senado é igual a vergonha nacional

Do ex-Blog do Cesar Maia (via e-mail)

A tentativa da blogsfera brasileira em por o Senado como o primeiro a ser achado no Google quando se escolhe o termo "vergonha nacional" deu certo em poucas horas. Mais de 3.500 blogs brasileiros participaram. A partir de agora, quando alguém digitar no Google "vergonha nacional" encontrará... Senado.

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sábado, 15 de setembro de 2007

Imagem de sábado


Foto tirada às 18 horas

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

40 ladrões livram Ali Babá





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terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sensacional manchete do jornal Extra

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Perdas e danos

Crônica de Nelson Motta (via e-mail)

José Dirceu é mesmo uma lenda viva, um herói e um grande líder com inestimáveis serviços prestados. Mas ao PT – não ao Brasil ou à democracia, como proclama, contra as evidências da história.

Para o Brasil e à democracia, desde o movimento estudantil, Dirceu foi um desastre. Perdeu todas. Foi um dos líderes da "estratégia" de fazer um "congresso secreto" da UNE, em 68, com mais de 400 delegados, nas barbas do governo militar: foram todos presos e o movimento estudantil destruído.

Em 1970 se exilou em Cuba, onde, depois de breve treinamento militar, virou o "comandante Daniel". Voltou ao Brasil entre 71 e 72, para participar fugazmente da luta armada, mas não há registros de ações que tivesse comandado. Fugiu para Cuba, fez uma plástica e voltou em 1974, como um pacato vendedor de roupas. O resto é história.

E trágicas ilusões - como a luta armada, que levou muitos jovens idealistas, românticos e corajosos à prisão, à tortura e à morte, pela pátria e pela liberdade. Mas Dirceu queria fazer do Brasil uma grande Cuba. O respeito à dor das famílias e ao sacrifício de seus filhos não impediu que muitos heróis de verdade reconhecessem o erro, que exacerbou a repressão. Dirceu perdeu essa também.

Como deputado, fez implacável e destrutiva campanha contra o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e todas as tentativas de modernização do país. Por ele, ainda estaríamos com nossa moeda podre, com os telefones da Telerj e internet estatal. Perdeu.

Dirceu só foi vitorioso – e como! - na construção de um PT poderoso e eficiente. Usando o carisma e a vaidade de Lula como carro-chefe, afinal chegou ao poder, mas tentou mantê-lo para sempre. Errou feio e perdeu de novo: o Brasil e a democracia ganharam.

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domingo, 9 de setembro de 2007

Lula Collor de Melo


Qualquer semelhança pode não ser mera coincidência

Depois do toque do Noblat (Foto Agência Globo).

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sábado, 8 de setembro de 2007

Daniela Spielmann no Jazz Village Bistrô


Integrante da banda Altas Horas, do programa de Serginho Groisman na TV Globo, e líder do quinteto Rabo de Lagartixa, a carioca Daniela Spielmann - formada na Berklee School, em Boston - mostra hoje em Penedo um repertório de jazz, chorinho e bossa nova com releituras e composições próprias.

O show começa às 21 horas, com ingressos a R$ 25,00. O Jazz Village Bistrô fica no Hotel Pequena Suécia. Informações e reservas no telefone (24) 3351-1275.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Resende em fila






Fotos realizadas na tarde de ontem em Campos Elíseos

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Bundas para Bush


Foto da Agência EFE

Do UOL Últimas Notícias

Cerca de 40 manifestantes realizaram um protesto contra a política americana no Iraque abaixando as calças e mostrando o traseiro. O ato público foi em Sydney, na Austrália, onde se realiza, neste fim-de-semana, a reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, em inglês), que deve reunir na cidade cerca de 20 chefes de Estado.

Entre eles está o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que já se encontra na cidade. Alguns manifestantes desenharam corações e símbolos de paz nas nádegas, enquanto outros optaram por adesivos criticando Bush.

A imprensa australiana chamou o protesto de "Bundas para Bush".

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Bush chama australianos de austríacos


Manifestantes australianos protestam contra a presença de Bush (Foto AFP)

Publicado no UOL Últimas Notícias

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, justificou hoje a sua fama de protagonista de gafes, confundindo o Fórum de Cooperação Econômica (Apec) com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e transformando as tropas australianas em austríacas.

O primeiro tropeço aconteceu pouco após o início do seu discurso a um grupo de líderes empresariais que assistem à cúpula do Apec, em Sydney.

"Agradeço ao senhor primeiro-ministro, pela sua apresentação", disse, referindo-se ao chefe de Governo australiano, John Howard. "Obrigado por ser um excelente anfitrião da cúpula da Opep", acrescentou, provocando as gargalhadas da audiência.

Bush, acostumado a situações como essa, aproveitou para fazer uma brincadeira. "Ele me convidou para ir à cúpula da Opep no próximo ano", comentou.

Mas não terminou por aí. Minutos depois, Bush lembrou a visita de Howard às tropas "austríacas" no Iraque, quando na realidade se referia aos mais de 1.500 soldados australianos postados no país.

Finalizando o festival de gafes, Bush ainda errou a saída após pronunciar o seu discurso. Howard foi em seu auxílio e mostrou a saída correta.

Gafes de George W. Bush

O presidente Bush é famoso por cometer gafes e usar palavras que não existem. Veja abaixo uma lista de algumas delas:

Fevereiro de 2002: "O premiê japonês demonstrou compromisso em atacar a questão da desvalorização" (Bush trocou a palavra deflação por desvalorização e causou pânico nos mercados asiáticos).

Agosto de 2004: "Nossos inimigos são inovadores e engenhosos, e nós também. Eles nunca param de pensar em novas maneiras de prejudicar nossa nação e nosso povo, e nós também não".

Setembro de 2004: "Se Saddam Hussein ainda estivesse no poder o mundo seria um lugar melhor".

Novembro de 2005: "Estava tentando escapar. Claro que não funcionou"; ao tentar abrir uma porta cenográfica na China.

Junho de 2006: "Você vai me fazer uma pergunta usando esses óculos?"; durante coletiva de imprensa, pergunta feita a um repórter com deficiência visual.

Maio de 2007: "O povo americano tem o orgulho de receber Vossa Majestade (a Rainha Elizabeth II) novamente nos EUA, uma nação que a senhora conhece muito bem. Afinal de contas, já jantou com dez presidentes norte-americanos. Ajudou nossa nação a comemorar o bicentenário em 17..., digo, em 1976."

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Lula deve desculpas a Collor

Do blog da Lucia Hippolito

O presidente Lula vem insistindo, e não é de hoje, que os culpados (nos casos do mensalão e do caixa 2 do PT) pagarão pelos seus erros (eufemismo de Lula para “crimes”) e que, aos inocentados, todos devem ter humildade (palavra usada por ele) para pedir desculpas públicas.

Muito bem, presidente. Assim é que age um homem de bem.

O presidente Lula pode dar o exemplo, puxando a fila, e o PT logo atrás, para pedir desculpas públicas a Fernando Collor de Mello. O ex-presidente Collor foi acusado por corrupção, com a participação ativa (ativíssima, eu diria) dos deputados do PT, Dirceu e Mercadante à frente, liderando a CPI do PC Farias.

Sofreu impeachment na Câmara dos Deputados, foi condenado pelo Senado Federal, perdeu a presidência da República e ficou inelegível por oito anos.

Cumpriu sua cassação e voltou ao Senado, eleito pelo povo de Alagoas.

Mas no Supremo... Ali a história foi diferente.

O processo seguiu o mesmo caminho dos 40 do mensalão: denúncia do Ministério Público, acolhimento da denúncia pelo Supremo, transformação de Collor em réu.

Mas o Supremo Tribunal Federal absolveu Fernando Collor por falta de provas.

Collor era inocente? Claro que não. Mas o Supremo não encontrou provas suficientemente robustas para condená-lo.

Fernando Collor foi inocentado pelo STF.

Por isso mesmo, Luiz Inácio Lula da Silva pode começar pedindo desculpas públicas a Fernando Collor de Mello.

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A despedida






Fotos das agências EFE, AFP e Reuters

Do UOL Música

O velório do tenor Luciano Pavarotti começou ontem às 20h (15h de Brasília) na Catedral de Modena, na Itália, onde o corpo foi recebido com aplausos por mais de mil pessoas. O funeral será realizado amanhã (sábado) no mesmo local às 15h (10h de Brasília), de acordo com a prefeitura da cidade. O também tenor Andrea Bocelli se apresentará na ocasião.

O salão onde ocorre o velório foi reaberto hoje às 6h (1h). No sábado, o local será fechado às 13h (8h) para permitir que todos se despeçam do italiano. A Catedral de Modena é considerada pela Unesco "patrimônio artístico da Humanidade".

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A mais bela voz se cala


Pavarotti canta 'Nessun Dorma', de Puccini, ano passado em Turim

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Adeus, Pavarotti










Fotos New York Times, Los Angeles Times, AFP e Reuters

Sua última apresentação em ópera foi no Metropolitan de Nova York, em 13 de março de 2004, como o pintor Mario Cavaradossi, na ópera Tosca, de Puccini. Luciano Pavarotti foi aplaudido de pé pelo público durante 12 minutos.

Em fevereiro de 2006, Pavarotti foi a grande atração da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim, na Itália. Pouco depois, recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas, doença que o matou, nesta madrugada, aos 71 anos de idade.

Trecho de matéria da Folha Online.

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