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quarta-feira, 23 de maio de 2007

O que a Infraero quer esconder

De acordo com a empresária Silvia Pfeiffer, sócia da Aeromídia, firma especializada na veiculação de publicidade em aeroportos, diretores da Infraero recebem mesada em troca de contratos. Em entrevista à revista "IstoÉ", no final de abril, Sílvia declarou o seguinte:

"Paguei mesada a diretores da Infraero no Paraná para conseguir contratos no Aeroporto Affonso Pena, em Curitiba".

Nessa mesma entrevista, a empresária garantiu possuir documentos que comprovam irregularidades em contratos de publicidade veiculada por sua firma no aeroporto de Brasília. Tais contratos teriam sido dispensados de licitação, uma prática, segundo ela, que se repete no país inteiro.

No Paraná, o dinheiro arrecadado com o esquema seria destinado a ajudar a campanha de Cássio Tanigushi à Prefeitura de Curitiba. Ainda segundo a "IstoÉ", Sílvia Pfeiffer entregou à Polícia Federal comprovante de arrecadação de R$ 20 milhões, por meio da Aeromídia, para o caixa dois da campanha. Tanigushi nega as acusações.

Hoje, a empresária pediu proteção à CPI do Apagão Aéreo por estar sendo ameaçada de morte e reiterou as denúncias contra diretores e funcionários da estatal:

"Há diretores, superintendentes da Infraero, empreiteiras. Há corrupção desde a engenharia até a diretoria administrativa da empresa. Tem propina, superfaturamento. O esquema é grande", encerrou.

A Aeromídia está no mercado desde 1998 tem na sua carteira de clientes nomes como AmBev, HSBC, Tim, Itaú, Nextel, Coca-Cola, Vivo, Correios e O Boticário.

Fontes: Site da Aeromídia e matéria publicada na Folha Online.

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